nã queres publicar email aos serviços do estado-nação ou da nação estado dum povo desempregado?
Esperámos
ansiosamente que o Estado nos contactasse para nos dizer o que
fazer, dois meses ou dois anos após ter rescindido a nossa ineficaz
presença, apesar do povão avençado do estado ter sido despedido do
Estado sem um email que fosse, nem o
pré-aviso de praxe apraz-nos receber um email para nos dizer que tendo
tempo livre, visto estarmos no desemprego, devermos dirigir-nos à
Nação-estado ou ao estado da nação o que
fizemos rojando-nos de joelhos perante Ela ou Ele ou Hermafrodite
Grega, entregando de novo os
formulários e bulas papais da praxe, afim que os substitutos do
titulares
regressados, se encontrassem com os substitutos dos titulares em baixa,
para em conjunto,
trocarem impressões sobre o sistema de arquivamento da papelada estatal e
estatizada.
Portanto, nós maralha no desemprego e sem préstimo,
aparentemente ineficientes e obsoletos, deveremos a bem da nação ou do
estado educacional da nação, a ela voltar
à nação ou ao estado tanto
faz, pois temos a obrigação legal de estar disponíveis e responder por
mail, quer tenhamos internet quer não quando a nação ou o estado ou o
estado da nação, ou a pátria ou a educação ou a liberdade de ser escravo do estado, nos chamam por via legal,
dois meses ou dois anos após prescindir dos nossos serviços, algures no ano do apocalipse de 2012.
Esperamos
ansiosamente novo mail que nos advirta para nos reunirmos numa tuna
académica, com um Sérgio Godinho ou Gordinho ou outra Grandolice
qualquer, que substituiu o substituto do substituto no topo da montanha
de papel assinado e arquivado em lugares remotos, qual tesouro por
descobrir.
Acho perfeitamente natural que a maralha desocupada e
pouco culta legalmente, que somos nós, a nação desempregada ou
sub-empregada ou nação substituta uma cousa dessas, dê o corpo e a alma
em qualquer momento pela pátria em crise ou a pátria em baixa tanto faz.
Ajoelhamos e pedimos mercê por email e presencialmente no arquivo morto que é a noção
de nação e de educação, pedindo à nação e à pátria ou ao estado tanto faz,
que para os devidos efeitos nos considere de baixa não tratada pelo SNS e
ainda menos pela ADSE.
Ou se legalmente for possível, nos
considere mortos pelo SNS e ainda não enterrados, se for possível deposite
os nossos restos, com Alzheimer aparentemente no arquivo morto onde
perdeu as missivas dos substitutos estatais ou estatizados, substituidos pelas Baixas via ADSE,
substituida por outras baixas do exército de desempregados, nesta Ala de
Namorados do Papel Selado e Assinado em trocas ternas de missivas.
Resumindo:
Estamos no ano de 2013, no mês segundo dispostos a encontrar-nos com o
Ersatz institucional que substitui o estado da nação em baixa?
Claro
que sim, a liberdade o exige, devemos dirigir-nos todos os dias aos
lugares de onde fomos despedidos por sermos obsoletos e desnecessários a
bem da boa noção de educação
.
Desnecessariamente vosso, aguardamos missiva via email todos os dias
É bom ser abraçado estatalmente via email
Infelizmente
o desemprego impede-nos o uso de internet e de telemóveis, pois metade
de nós ou emigrou, ou está a levar no cu, ou anda aos caixotes de lixo,
Pedimos
encarecidamente que o estado social, meta em cada junta de freguesia
telemóveis extra afim de podermos responder aos emails do estado e dos
seus representantes.